quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Vaza 2009 eu quero entrar em 2010 botando pra fuder!




UFA!

Ainda bem que está acabando, esse ano de 2009 foi um dos mais intensos da minha vida. Teve de tudo, momentos de alegria, conhecimento, dor e prazer. Revelações, angustias, sufocamento e prazer. Eita ano complicado.
Não me prenderei a cronologia dos fatos, mas destacarei os mais significativos para não ficar uma leitura chata, sei que a proposta do SIMBORA PARAÍBA não é essa, mas resolvi abrir mais espaço para mim, que sou um paraibano arretado, apaixonado por sua terra que viu a realidade crua do interior do Estado através do PLHIS – Plano Local de Habitação de interesse Social, projeto do Ministério das Cidades, executado pela consultoria CEPAM-PB.
Povo sofrido esse nosso do interior, mas, mesmo assim informado, não só pela televisão que sempre esteve presente, mas pela internet que cada vez mais faz parte do cotidiano desse povo. Quando cheguei no interior vi mais lan houses do que em João Pessoa, vi pessoas que nunca usaram um celular utilizando o MSN e o Orkut.
Vi Senhoras bem idosas e humildes chegarem para nossa equipe depois de um seminário e dizerem com voz firmes: Se esses políticos pensam que vão nos passar a perna estão muito enganados, eu sei da existência dos Conselhos Municipais para o PLHIS e sei que eles tem que presta contas de todo dinheiro que receberam.
Vi uma criancinha com síndrome de DOWN me abrir um sorriso que encheu minha alma de alegria, de vida, de paz. Sorriso que estava acompanhado a uma pose de modelo, e uma concentração linda de se ver. Vi uma senhora idosa escorrer uma lágrima só porque eu coloquei uma cadeira para ela sentar.
Vi pessoas relatarem que dormem em cocheiras junto com os animais, por não terem uma casa para morar, vi mulheres abrirem um sorriso e baterem palmas quando ouvem a Lei que lhes dá a preferência pela moradia digna. Vi homens exaltado quando ouvem que o “homem” troca sua casa por um aparelho de som e um celular. Vi pessoas e pessoas, vi e ainda verei um povo sofrido que tira leite de pedra para sobreviver. Vi excelentes estradas espalhadas pela Paraíba, mas também vi acessos terríveis a cidades esquecidas pelos governos majoritários que só lhes dão valor em época de campanha. Estradas tão terríveis e perigosas que meu carro quase não sobe, fiquei até nervoso, o carro desceu umas duas vezes de ré por não ter forças para subir uma serra de barro totalmente esburacada. Mas subimos, realizamos os seminários e voltamos para casa.
Ainda no âmbito profissional passei por uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida, um projeto da educação empreendedora do SEBRAE chamado EMPRETEC, não posso dizer o que aprendi lá, porque é segredo, mas garanto que vale a pena. Conheci pessoas impares e tive acesso a conhecimentos que mudaram minha percepção de vida e negócio.
Finalmente sai da João Pessoa, da Paraíba, do Nordeste...eu, um verdadeiro cidadão do mundo que nunca saí do nordeste, nunca tinha passado mais de 1 hora dentro de um avião, passei 4 indo para Goiás, para fazer o treinamento do WINTHOR programa de automação comercial da PC Sistemas. De acordo com seus clientes: A solução em automação comercial
Em Goiânia passei momentos sozinho e vi o real valor de amigos e família. Fiz novos amigos, ótimos amigos por sinal, uns baianos, outros mineiros e muitos goianos. Pessoas como Valdir Valente, Costa, Lucimar, Kleber, Peu, Cleiton, entre outros, sem contar com uma família que não conhecia que são Monica e Lucas. E a família do meu irmão em Goiania que é o pessoal da casa do Frederico. Outra grande experiência de vida, com a qual aprendi muito.
Tive momentos de crise pessoal e de relacionamento que abalaram todo meu psicológico, foi uma das poucas vezes em que me vi sem chão, sem saber o que fazer isso não é nenhum pouco normal para mim. Mas dei a volta por cima e hoje digo, só existe uma promessa que faço para o ano de 2010, o ano do tigre no horóscopo chinês, o ano da ousadia:

VOU BOTAR PRA FUDER, E QUEM NÃO AGUENTAR, PASSA NO RH E PEDE AS CONTAS

Um pouco agressivo na promessa, mas é a realidade, não vou dizer o que fazer, só sei que vou voltar a ser que deveria ser e não me curvar como vinha fazendo, agora coisa vai ser diferente, e garanto que vai ser bom pra mim, se vai ser bom pro resto eu não sei, mas o que importa esse ano sou eu, o resto que se vire.
Pessoal, depois de momento de ira gostaria de desejar a todos vocês um 2010 infinitamente superior ao ano de 2009, que as lutar sejam árduas para que o doce sabor da vitória seja sentido de todas as formas e que o amargo sabor da derrota seja ludibriado pelo sentimento de que vocês deram tudo o que poderia dar e mais os 30% da reserva de energia do organismo. Não digo para darem socos em ponta de faca, mas podem passam a mão na lamina só para saber se vale a pena ou não arriscar.
Medo todos tem, mas a coragem é a vontade de superar os medos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Quanto vale a arte para você?




Caros amigos leitores, quanto vale a arte? Uma vez ouvi que a arte não tem preço, mas todos colocamos preço na arte dos outros. Seja uma Monalisa ou um dos quadros de Van Gogh, quanto vale a arte em sua opinião?
Vincent Willem van Gogh
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contatos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, em 17 de Março de 1901. Somente após a sua morte sua obra foi amplamente reconhecida.
Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.

Esse ilustre artista só fora reconhecido após sua morte, nunca soube o valor de sua arte. Essa introdução é só para falar em um artista simples, como muitos outros que assumem o estilo de vida Hippie.

Mas o que são os hippies?
Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 1960 tendo relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos EUA, embora o movimento tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 70. O movimento foi encerrado no Brasil entre os anos de 1982 e 1990, pois o presidente da época não estava aturando o uso excessivo de drogas lícitas e ilícitas, além de provocações verbais com os cidadãos que não eram a favor.
Uma das frases idiomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu à expressão "Ban the Bomb" , a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.

Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietname, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.

No Brasil, em especial na Paraíba, os hippies vivem vendendo artesanato pelas praias, sempre com o mostruário preto, cheio de colares, brincos e demais artesanatos a venda pela cidade. Conheci um hippie muito educado ontem lá na frente da lanchonete do Markão, que me chamou a atenção.

Pernambucano de origem, de família de classe média, recém ingresso na universidade no curso de filosofia, abandonou tudo e saiu em busca da felicidade. Disse que só encontraria a felicidade livre e andando pelo Brasil, conhecendo cada Estado, passando por maus bocados em busca da tal felicidade. Aos poucos ele nos contou a sua história e o quanto sofrera para chegar até ali, mesmo sabendo que, aparentemente, não era grande coisa, mas para ele era o paraíso da felicidade. Depois de quase uma hora de conversa, ele nos mostrou seu trabalho e pediu pra gente colocar preço na sua arte, bicho, é difícil demais colocar preço em arte, principalmente esse tipo de arte, se parar para analisar o trabalho e a criatividade do mesmo, pagaríamos rios de dinheiro, mas estamos sempre ligados em nossos bolsos, a nossa cultura de menosprezar o trabalho do próximo, aquela mania feia de querer diminuir todos os custos pechinchando. Ele colocou preço em uma moeda de 400 réis, em ferro retorcido formando um colar, cobrou R$ 20,00. Mas uma relíquia como aquela valeria até mais nas mãos de um historiador, mas achamos caro e pagamos R$ 15,00 em dois brincos solitários, ainda achando caro, mas pagamos pelo esforço do artista pela garra de não desistir, ali tivemos uma lição de vida, principalmente nessa época do natal. Não vamos nos prendem aos bens materiais Deus é quem fala mais alto dentro de nossos corações, independente de qualquer religião que seja, todas tem uma única coisa em comum, Deus é um ser soberano que tudo sabe.
Para finalizar usarei a modernização do dito popular que diz: Deus escreve certo por linhas tortas.

“DEUS DIGITA CERTO EM TECLADO DESCONFIGURADO”
Eu sou Alberto Pagels, seu amigo Beto, e esse foi mais um pensamento do Simbora Paraíba especial de Natal. Em 2009 ainda terão mais uns 2. Feliz Natal!
PS: Aos erros de português aquela velha tolerância, afinal, são 3 da manhã, estou lesado de sono...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Viagem de Volta



Pessoal, minhas sinceras desculpas pelos erros de português e concordâncias no post passado, mas ainda não me adaptei muito bem ao notebook, principalmente quando ele está com Word em inglês, é luta. Teclado desconfigurado, uma guerra para encontrar os “trens”. Isso mesmo, depois de passar um tempo em Goiânia, aliás, que cidade maravilhosa, fiquei lá do dia 14 até o dia 23 de novembro, como tinha escrito o post no dia 23 de madrugada, coisa de umas 4 ou 5 da manhã, não teu tempo de colocar o que acontecera naquele dia, ainda estou falando dos trens.
Na segunda-feira um amigo irmão, que não via há tempos apareceu para me visitar, Michel é o nome dele, passamos a infância juntos na Paraíba, e depois que ele casou, voltou a morar em Goiás. Hoje, pai de 3 crianças lindas e representante comercial autônomo, Michel vai se virando como pode na cidade que escolhi como a segunda cidade no meu coração, tomou o lugar de Cabaceiras, olha aí, que moral, amor a primeira vista.
Ainda na segunda, sai para o aeroporto com o Costa, que é amigo do meu irmão, vou falar nele logo mais, no texto, então, chegando ao aeroporto fiz o check in, que demora foi aquela a GOL mais parece uma rodoviária. E por falar em rodoviária, o aeroporto de Goiânia parece muito com o Castro Pinto, mas calma, outro maior está em fase de construção, logo ao lado, quando o avião sobe, dá pra ver as obras.
Ainda no aeroporto fui esperar a hora do vôo e fiz o que? Isso mesmo meus caros amigos, o que se faz quando se espera muito em Goiânia, e não se tem um compromisso profissional depois? Bebe-se, aliás, eita chope bom, aquele cremoso da Brahma.
A duração do vôo de Goiânia para Brasília era de pouco mais de 20 minutos, mas duraram 40, porque Brasília estava sem teto, ou seja, não tinha como pousar devido-a a chuva, e que chuva. Era a segunda vez que viajava de avião e já pegara uma chuva tão terrível, com relâmpagos rasgando o céu, uma turbulência que me fez até rezar, o que tinha de gente rezando não era brincadeira. Mas o piloto mostrou porque está naquela posição, conseguiu pousar com segurança e fomos para aquela linda sala de conexão.
Eu poderia escrever um post inteiro sobre a sala de conexão, mas tentarei ser breve, não é muito minha área ser breve não, mas vamos tentar.


SALA DE CONEXÃO

Chegando lá, ainda meio desnorteado, com a mochila nas costas fui para a sala de conexão, com a promessa de que ficaria apenas 4 horas esperando meu vôo pra João Pessoa, sabem o que é ficar 4 horas sem fazer nada? Trancado numa cela gigante? Com o ar condicionado sem dar conta? Um calor, uma agonia, trancado lá, com um monte de gente que nem sabia quem era, me senti preso, de verdade, nem passear no aeroporto eu podia. Lembrei-me do filme Terminal, com Tom Hanks, aquele que ele fica preso no aeroporto. E misturei com o Naufrago, estava quase chamando minha câmera de Wilson.
Ainda se eu tivesse um notebook com Wi-fi, mas não, só tinha um MP10 pra assistir TV, em Brasília pegaram 20 canais, bom demais, mas ficar assistindo naquela TV de 2 polegadas é PESO.
Andei para um lado, para o outro, vi gente mais perdida que eu, olhando para os lados sem entender coisa alguma, só prestando atenção naquela voz de dizia: Vôo TAM Brasília – Algum Lugar embarque portão 1 ou 6. Vi pessoas entrando, saindo, entrando, saindo, eu mais parecia um porteiro de shopping. Pessoas que nunca vi e que, provavelmente, nunca mais vou ver. Crianças, jovens, adultos, falando dos mais variados assuntos: vestibular, jogo do Flamengo com o Goiás, pessoas falando em inglês, espanhol, japonês, pessoas e mais pessoas passando, indo para seus destinos e eu lá ficando.
Depois de 4 horas aquela voz que já anunciara os mais variados destinos anuncia que o meu vôo, aquele pelo qual esperara por horas, estava atrasado e demoraria mais alguns minutos, e que minutos, foram mais 55 minutos de espera, já estava doido para gritar já, sei lá, bater em alguém quem sabe, ou pelo menos, falar com alguém. Todos os meus 3 celulares sem credito, pois já os esgotara em Goiânia.
Então, depois de 4 horas e 55 minutos eis que surge aquela voz robótica: Vôo GOL VARIG Brasília – João Pessoa embarque portão 2. Um alívio para quem já esperara por horas, mas ainda tive o desprazer de esperar na fila por mais 10 minutos, até abrirem o portão.
Pensam que pronto, embarquei foi uma delicia, não amigos, já viram alguma coisa que se quer muito ser fácil?
Fiquei na poltrona da saída de emergência que tem maior espaço para as pernas, são apenas 2 poltronas, diferente do normal, que são 3. Só que para minha surpresa, outro gordo, bem maior que eu, resolveu escolher a outra poltrona. Imaginem eu, depois de sofrer o que sofri, ter que agüentar um outro titã ao meu lado até João Pessoa? Quando ele sentou, comecei a rir, não agüentei, estava com tanta raiva e cai na gargalhada. Quando a tripulação avisou que o embarque estava encerrado, corri para outra poltrona, o outro titã retirou o braço de divisão das poltronas onde estávamos e falou aliviado: Enfim só!
Depois disso foi só alegria, pelo menos, até chegar a João Pessoa. Refrigerante, com direito a repetir, biscoitinho, balinha, foi uma maravilha. Quando cheguei a João Pessoa, peguei minha mala, procurei quem tinha vindo me buscar e não encontrei ninguém. Esperei, procurei, liguei e não encontrei ninguém, veio aquela raiva, misturada com tristeza: Ouxe, me esqueceram...tô importante demais. Já ia tomando um taxi, quando resolvi ligar para Dudu, ele me disse que Painho tinha vindo me buscar e foi então que consegui encontrar, eles pensavam que tinha chegado no outro vôo que chegou pouco tempo depois do meu. Problemas do horário de verão, normal, acontece nas melhores família.

Então é isso pessoal, estou de volta a aventura foi fantástica, repito assim que der. Já estou com saudades do pessoal de lá, esse Parai-Goiano volta assim que der, mas antes preciso dar uma passadinha em Fortaleza, será mais uma aventura escrita em palavras e sentimentos de seu amigo aqui.

Eu sou Alberto Pagels e esse foi mais um momento de um paraibano pelo mundo, do seu SIMBORA PARAÍBA.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Perdido em Goiás





Pessoal, sei que não escrevo há algum tempo, mas andei sem inspiração. Estou em Goiania – Goiás desde o dia 14 de Novembro deste ano, e vi muitos motivos para apaixonar-se por Goiania. Vi pessoas tão hospitaleiras quanto os paraibanos, vi uma cidade limpa, verde, organizada, vi bares e restaurantes lotados o tempo inteiro, a qualquer hora, vi excelentes oportunidades profissionais e pessoais, vi muita coisa boa, pouca coisa ruim.
Conheci pessoas fantasticas que me ensinaram bastante, mesmo em um curto intervalo de tempo, como o Costa (Wellington), antes amigo do meu irmão, hoje meu camarada, um amigo sempre disposto a ajuda, que foi meu guia em Goiania, afinal, meu irmão é um cara extremamente ocupado, alias, ocupado até demais, não sei como ele aguenta. Enfim, o Costa mostrou a cidade, o sotaque, a cultura do Goiano, me ajudou a ir para o curso, e ainda vai me levar ao aeroporto, conheci sua família seu filho que promete ser um craque no futsal, porque aos seis anos de idade já tem estilo.
Conheci uma empresa solida, bem estruturada, séria, com profissionais capacitados, que trabalham muito e estão sempre com um sorriso estampado, simpaticos do pessoal da limpeza até a diretoria. A PC Sistemas, empresa onde conheci o Winthor, sistema de automação empresarial, que oferece uma infinidade de soluções para industrias, atacadistas e muito mais. Um programa fantastico em constante processo de adaptação as necessidades do cliente. Nesse treinamento além de aprender muito sobre o Winthor e Gestão Empresarial, conheci pessoas especiais como Péricles (Péu), um bahiano gente boa, torcedor do Mengão, que trabalha no T.I. da empresa Cabral & Souza, de Vitória da Conquista-BA; seu amigo e companheiro Kleber, paulista, mas mora e trabalha em Vitoria da Conquista na mesma empresa que o Péu; ainda na turma do Winthor, conheci a diretora financeira Daniela, boliviana de nascença, goiana no coração, profissional dedicada que nem sempre conseguia consciliar o treinamento com a empresa, mas terminou o programa com louvor; Cleiton nosso instrutor, um Mineiro perdido em Goiás, assim como tantos outros, mas demonstrando seus valores em aulas dinâmicas e ricas em conteúdo. Por ultimo, mas não menos importante, conheci Lucimar, nossa grande guia, quem nos (eu, Kleber e Péu) Goiania, pessoa a quem devemos um tanque de combustível, porque ela “rodou”conosco pela cidade inteira, inclusive em Paris, isso mesmo meus caros Paris, Aparecida de Goiania, eles também tem uma cidade francesa, assim como Bayeux (rsrsrs).
Lucimar foi um achado, pessoa extremamente simpática que nos acolheu, acredito que principalmente a mim, que estava mais perdido na cidade, conheci sua família, linda família por sinal, fomos comer pizza, uma deliciosa pizza de 5 queijos, isso mesmo, contrariando os paradigmas gastronomicos dos pizzaiolos, saí do tradicional 4 queijos, para o 5 queijos, aliás, a culinaria daqui é uma coisa de louco, mas disso fao daqui a pouco, conheci sua filha linda, Jennifer, por quem criei um carinho de sobrinha, já que Lucimar foi como uma irmã pra mim, aqui em Goiania. Fora esses que passaram mais tempo comigo conheci icones goianos que estaram marcados em minha vida como bons colegas, assim como Valdir Valente, o verdadeiro “Francisco Cuoco” de Goiás, o galã da cabeça branca, figura carismatica, divertida; Pablo, um goiano do tipo jeca, do sotaque caracteristico do goiano “pira-pora” mas com raizes italianas, se acha o Gianeccini; Gouveia, figura que mais parece um português de livros, aquele com o bigodão, um pouco calvo e voz grossa, um verdadeiro humorista de mesa de bar, aquele de sacadas rapidas. Ainda tantos outros que não poderia deixar de esquecer como Frederico e sua familia otima que me acolheu na terça-feira para uma festinha regada a Heiniken gelada e rabada, com muita, mas muita pimenta, meu Deus, o meu refluxo quase me mata depois de lá, conhecia a cidade de Trindade, vizinha de Goiania, assim como Santa Rita, só que muito parecida com Bananeiras, tirei até umas fotos da igreja.
Gastronomicamente não me adaptei tanto, mas comi algumas coisas interessantes, verdadeiras adaptações da comida que conhecia. Aqui tem Pamonha Salgada com Lingua e pimenta (Não tive coragem de experimentar), tem o tal do PIQUI “ô troço ruim” passei 3 dias para conseguir parar de sentir o gosto, e tem mais, não pode morder, se não vai parar no hospital, ele é cheio de espinhos, você só pode raspar com os dentes. Comi a Panelinha, pensem numa delicia, eu recomendo. Comi batata frita a moda, com queijo derretido por cima; Picanha à Palito, picanha fatiada em palitos com muita cebola; Filé no Catupiry, meu DEUS DO CÉU, só pode ter sido feito por ele, que coisa maravilhosa, foi a melhor coisa que comi durante essa minha passagem por goiania. As bebidas também são diferentes, tem um tal de Cozumel, que nada mais é que chopp com gelo e limão e as bordas com sal, um coquetel molotov para os hipertensos, mas uma paixão goiana. Outra coisa que o goiano come bastante é o palmito, eita povo para gostas de palmito, mas o bicho é bom mesmo. O Goiano sabe comer bem, sem falar em beber, aqui é Heiniken o tempo inteiro, quando não é Antartica Original.
A verdadeira paixão goiana é o entretenimento, aqui é a capital mundial da diversão, só essa semana que estive aqui foi show de Lulu Santos, David Guetta, os mais variados sertanejos, todo barzinho da cidade lotado, toda cerveja vendida aqui é mofada, não tomei uma cerveja quente, só “veu de noiva” e o atendimento é excepicional, não precisa-se pedir cerveja, o pessoal traz até você pedir para parar. Aqui eu vi chopp de vinho, de mel, cozumel, chopp Heiniken, tudo o que vocês imaginarem. A falta de praia é compensada com parques, cheios de arvores, lagos, macaquinhos, pistas de cooper, e tudo mais. E se precisar de mais água você procura as mais variadas cachoeiras e termicas do interior. Os shopping`s são lotados o tempo inteiro, e ainda tem as sinucas, conheci dois bares de sinuca por aqui, o Snooker Bar, em Vila Nova, bem parecido com os botecos cariocas, com 10 mesas oficiais, uns coroas dando show em jogadas de efeito e tacos de até R$ 300,00, o taco do Costa, aquele amigo que comentei lá em cima é trabalhado desmontável, com rosca de metal, numa capa de couro. Ainda conheci um bar chamado BOLA 7, foi dificil de encontrar, mas é um verdadeiro centro de diversão, de um lado tem um boliche igual ao do shopping Manaíra, em João Pessoa, do outro tem um ambiente climatizado com inumeras sinucas, no meio um barzinho com telões e muita gente bonita, e em cima uma boate, mas não sei como é lá em cima, não gosto de boate.
Esses dias choveu bastante por aqui, ainda bem, porque aqui é quente, ô trem quente essa cidade, alias, sofri com o calor aqui, é coisa de 34 graus a noite, na quinta-feira aqui chegaram aos sufocantes 40 graus a sombra, é quente e seco, e o pessoal disse que nem está tão seco assim, os baianos passaram maus bocados, correram para o hotel, ligaram o ar e se salvaram, mas sairam correndo do shopping, por passar mau devido ao calor
Essa minha mania de pegar sotaque em pouco tempo aqui foi terrivel, estou falando arrastado falando trem o tempo inteiro, eu já não procuro, eu caço; já não ligo pra tu, ligo procê; entre outras manias que nem consigo mais identificar. Outra particularidade é o transito, girador é rotula, semaforo é sinaleiro, as placas de “contra-mão”são sempre ignoradas, mas o transito não é caotico, é apressado, todo mundo é apressado aqui.
Esse tempo longe de casa é bom para observarmos o quão importantes as pessoas são para nós, passei momentos de solidão aqui, afinal, as vidas das pessoas tem que continuar, não é porque estou aqui, que o pessoal tem que me dar atenção 24 horas, e nesses momentos de solidão. É os Lavôr estão espalhados pelo mundo mesmo, eu tenho uma prima aqui em Goiania, Mônica, casada com Lucas e pais de Ravi, família linda, divertida com quem passei otimos momentos no domingo.
A memória é boa, mas nem sempre consigo lembrar de tudo, o que marcou mais está aqui, em pouco mais de 1.400 palavras expressadas em meu blog, dos paraibanos perdidos pelo mundo, daqueles que levam a bandeira da Paraíba por onde vão, e toda vez que me apresentei disse: Prazer, Alberto Pagels, mas me chama de Beto, sou um Paraibano Apaixonado perdido em Goiás.
Goiania ficará marcada, e quem sabe a próxima vez não é de vez? Quem sabe serei mais um Parai-Goiano, as oportunidades estão aí para serem aproveitadas...O futuro a Deus pertence, e com Deus eu ando sempre. Obrigado pela atenção e fiquem com Deus, o Simbora Paraíba agradece sua participação.
Sou Alberto Pagels, e aviso: Paraíba, me aguarde porque eu estou chegando!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Verdade seja dita...Será mesmo?



Todos dizem que deve dizer-se sempre a verdade, mas um dia me aconteceu um fato que me deixando um tanto confuso. Eram pouco mais de duas da tarde quando fui abordado por um rapaz de quase vinte anos me pedindo uma ajuda. Meio desconfiado, me dirigi para dentro do escritório e falei com o individuo por cima do portão. Ele chegou meio cabisbaixo, vestido com uma camisa regata, bermuda de surfista, sandálias de dedo e uma pochete nas costas. Com uma conversinha estranha ele foi chegando dizendo que não era de fazer mal a ninguém, mas que precisava de dois reais para “interar” um baseado, porque ele não era de coisas pesadas, só queria fumar um baseado mesmo. Quando percebi tinha um amigo dele olhando desconfiado do outro lado da rua, chutando o chão e tal, meio assim. Disse que não tinha, e não tinha mesmo, mesmo se tivesse não daria agora já se viu o cara me pedir dinheiro para fumar maconha. Se ele me abordasse pedindo dinheiro para comer, eu poderia até pensar em dar a esmola e ele teria fumado maconha em paz, mas a verdade me deixou perplexo e assustado com a coragem do usuário de drogas desesperado por dois reais para acalmar o vicio.

Veio-me a pergunta: Será que a verdade deve ser dita mesmo? Custe o que custar? Ou será que a maquiagem da mentira soa bem melhor?

Imaginem se todos nós resolvêssemos dizer somente a verdade. Imaginem o marido chegar em casa e dizer para esposa, dona de casa, que passou o dia limpando, lavando e passando: Querida, demorei porque fiquei no bar com uns amigos só de paquera com uma estagiária nova da empresa, que está me dando mole, porque eu disse que seria uma jeito dela ser efetivada na empresa.
Imaginem propaganda de coca-cola dizendo que faz mal para os ossos, de Kuat dizendo que podem provocar câncer no reto, ou de Fanta dizendo que seu produto é pura tinta. A rede globo de televisão dizendo que trabalha em prol da manipulação da cultura brasileira, ditando moda. A record mostrando as verdades da Igreja Universal.

Os vendedores de CD’s pirata informando que aquelas cópias são realmente pirateadas e que o apurado vai para o chefe do morro que avisou na comunidade que está ali só para lucrar mais e que dita as regras do morro porque tem dinheiro, armas e é o mais forte. Alguns chefes religiosos que se dizem representantes de Deus e só estão na terra para enriquecer as custas da fé alheia. Não citarei nomes para não criar polêmica, mas pensem nisso. O professor das Universidades Federais dizendo ao Ministério Publico que não vão as aulas, aplicam provas com conteúdos que nunca deram e tem raiva de trabalhar, mas como é emprego federal, não querem perder. Afinal, estão alí pelo dinheiro, e não pela missão da educação (nem todos). Alguns Jornalistas dizendo que falam bem de governo A ou B porque existe uma cota de patrocinio dos mesmos para manter seu nome na mídia. Alguns empresários dizendo aos seus estagiários que eles estão alí não para aprender, mas para substituir um funcionário que seria muito caro para a empresa, afinal, os encargos trabalhistas são abusivos. A vida seria um caos, não seria?

O mundo seria uma merda de “verdade” porque existem sim as coisas lindas da vida, mas elas só sobrevivem se houver uma mentirinha aqui, outra lá, só para manter a vida na paz.

Mas verdade seja dita, o SIMBORA PARAÍBA está começando a ficar bom, ainda tem muita coisa para ser dita, é verdade, mas aqui é o seu lugar de desabafar.

Eu sou Alberto Pagels, Beto como preferir, e esse foi mais um post do Simbora PB

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mês das Crianças



Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos


LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Título II
Dos Direitos Fundamentais
Capítulo I
Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Capítulo II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à DIGNIDADE
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à DIGNIDADE como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 18. É dever de todos velar pela DIGNIDADE da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, VEXATÓRIO ou CONSTRANGEDOR.
Estatuto da Criança e do Adolescente (acesse o link abaixo)
http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L8069.htm

Caro Leitor,

Como disse antes, esse blog está longe de ser apenas para elogios, na verdade aproveito esse espaço para desabafar sobre os problemas da nossa querida Paraíba, problemas estes que não são do governo Maranhão ou Cássio. Nem mesmo do governo João Pessoa, não são problemas específicos de apenas um mandato, uma gestão, são problemas gerais em todas as gestões em todos os políticos, todos os cidadãos paraibanos ou até mesmo os que moram aqui.
A Paraíba é linda, eu sei, o povo é hospitaleiro e acolhedor, disso também sei, afinal, viajo bastante, para os lugares mais distantes dessa Paraíba e vejo como o povo é amável. Mas, ser amável com o turista, não quer dizer ser amável com o próximo, com aquele miserável que passa fome, que sofre por não ter casa, água, esgoto etc.
A imagem que escolhi para ilustrar essa minha primeira publicação do “Mês das Crianças” mostra o descaso da população para com a criança pobre, e porque não dizer miserável, que não ganha presente do Dia das Crianças, apenas lava sua boneca em um córrego de esgoto no meio da rua, ao lado de sua mãe. Isso é para pensarmos e agradecermos pela sorte de um lar quentinho e uma vida boa. Não estou falando em nenhuma religião específica, já que sou católico, devoto de Nossa Senhora, mas respeito a todas as religiões, afinal, Deus se manifesta de várias formas.
Hoje o mundo vive uma realidade verdadeira, ou seja, hoje denuncia-se muito mais do que antes. Crimes bárbaros como estupro, assédio e abusos as crianças, o povo não fica mais quieto, abre a boca mesmo e denuncia, isso é um grande passo para diminuição dos acontecimentos.
Aí você pode se perguntar: Mas eu vejo tantos casos nos jornais, que acredito que está aumentando?
Não sei se está aumentando, mas vejo muito mais gente sendo punida por ações que acontecem desde o princípio dos tempos, redes de pedofilia sendo desmascaradas, familiares de crianças sendo presos por abuso, “monstros” virando “madames” na cadeia. No Brasil não tem pena de morte, mas tem uma coisa bem pior, cadeias lotadas, condições sub-humanas na grande maioria dos presídios brasileiros, e eu confesso que ainda acho pouco, poderiam trabalhar por sua comida fazendo bolas, sapatos, plantando e colhendo seu alimento, e não tirando tudo dos cofres públicos que deveriam investir mais em educação e saúde, visando o enriquecimento intelectual da população e diminuindo quadros como esse aí de cima, da foto, que foi tirada no Município de Mamanguape – PB.
Eu sou Alberto Pagels e obrigado pela atenção. Comentem, façam críticas, deixem sugestões, esse espaço aqui é nosso, longe da opressão, longe do direcionamento dos grandes meio de comunicação. Aqui é na LATA!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Apresentação

Caro Leitor,

O blog Simbora Paraíba não é um blog turistico, muito menos um espaço para falar bem, apenas, da Paraíba, aqui é um espaço para criticas, flagrantes e sugestões sobre a Paraíba ou mesmo os Paraibanos espalhados pelo mundo. Fotos, videos, histórias de gente que fez e faz pela Paraíba. Fatos que marcaram nossa história, flagrantes por todo os Estado de cidadinia e descaso nos mais variados setores. Aqui é um espaço para quem ama a Paraíba e diz, Em Alto e Bom Som o que pensa sobre o certo e o errado em nosso Estado.

Eu sou Alberto Pagels, Beto, estudante de comunicação e redator publicitário. Amante do jornalismo.