quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Vaza 2009 eu quero entrar em 2010 botando pra fuder!




UFA!

Ainda bem que está acabando, esse ano de 2009 foi um dos mais intensos da minha vida. Teve de tudo, momentos de alegria, conhecimento, dor e prazer. Revelações, angustias, sufocamento e prazer. Eita ano complicado.
Não me prenderei a cronologia dos fatos, mas destacarei os mais significativos para não ficar uma leitura chata, sei que a proposta do SIMBORA PARAÍBA não é essa, mas resolvi abrir mais espaço para mim, que sou um paraibano arretado, apaixonado por sua terra que viu a realidade crua do interior do Estado através do PLHIS – Plano Local de Habitação de interesse Social, projeto do Ministério das Cidades, executado pela consultoria CEPAM-PB.
Povo sofrido esse nosso do interior, mas, mesmo assim informado, não só pela televisão que sempre esteve presente, mas pela internet que cada vez mais faz parte do cotidiano desse povo. Quando cheguei no interior vi mais lan houses do que em João Pessoa, vi pessoas que nunca usaram um celular utilizando o MSN e o Orkut.
Vi Senhoras bem idosas e humildes chegarem para nossa equipe depois de um seminário e dizerem com voz firmes: Se esses políticos pensam que vão nos passar a perna estão muito enganados, eu sei da existência dos Conselhos Municipais para o PLHIS e sei que eles tem que presta contas de todo dinheiro que receberam.
Vi uma criancinha com síndrome de DOWN me abrir um sorriso que encheu minha alma de alegria, de vida, de paz. Sorriso que estava acompanhado a uma pose de modelo, e uma concentração linda de se ver. Vi uma senhora idosa escorrer uma lágrima só porque eu coloquei uma cadeira para ela sentar.
Vi pessoas relatarem que dormem em cocheiras junto com os animais, por não terem uma casa para morar, vi mulheres abrirem um sorriso e baterem palmas quando ouvem a Lei que lhes dá a preferência pela moradia digna. Vi homens exaltado quando ouvem que o “homem” troca sua casa por um aparelho de som e um celular. Vi pessoas e pessoas, vi e ainda verei um povo sofrido que tira leite de pedra para sobreviver. Vi excelentes estradas espalhadas pela Paraíba, mas também vi acessos terríveis a cidades esquecidas pelos governos majoritários que só lhes dão valor em época de campanha. Estradas tão terríveis e perigosas que meu carro quase não sobe, fiquei até nervoso, o carro desceu umas duas vezes de ré por não ter forças para subir uma serra de barro totalmente esburacada. Mas subimos, realizamos os seminários e voltamos para casa.
Ainda no âmbito profissional passei por uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida, um projeto da educação empreendedora do SEBRAE chamado EMPRETEC, não posso dizer o que aprendi lá, porque é segredo, mas garanto que vale a pena. Conheci pessoas impares e tive acesso a conhecimentos que mudaram minha percepção de vida e negócio.
Finalmente sai da João Pessoa, da Paraíba, do Nordeste...eu, um verdadeiro cidadão do mundo que nunca saí do nordeste, nunca tinha passado mais de 1 hora dentro de um avião, passei 4 indo para Goiás, para fazer o treinamento do WINTHOR programa de automação comercial da PC Sistemas. De acordo com seus clientes: A solução em automação comercial
Em Goiânia passei momentos sozinho e vi o real valor de amigos e família. Fiz novos amigos, ótimos amigos por sinal, uns baianos, outros mineiros e muitos goianos. Pessoas como Valdir Valente, Costa, Lucimar, Kleber, Peu, Cleiton, entre outros, sem contar com uma família que não conhecia que são Monica e Lucas. E a família do meu irmão em Goiania que é o pessoal da casa do Frederico. Outra grande experiência de vida, com a qual aprendi muito.
Tive momentos de crise pessoal e de relacionamento que abalaram todo meu psicológico, foi uma das poucas vezes em que me vi sem chão, sem saber o que fazer isso não é nenhum pouco normal para mim. Mas dei a volta por cima e hoje digo, só existe uma promessa que faço para o ano de 2010, o ano do tigre no horóscopo chinês, o ano da ousadia:

VOU BOTAR PRA FUDER, E QUEM NÃO AGUENTAR, PASSA NO RH E PEDE AS CONTAS

Um pouco agressivo na promessa, mas é a realidade, não vou dizer o que fazer, só sei que vou voltar a ser que deveria ser e não me curvar como vinha fazendo, agora coisa vai ser diferente, e garanto que vai ser bom pra mim, se vai ser bom pro resto eu não sei, mas o que importa esse ano sou eu, o resto que se vire.
Pessoal, depois de momento de ira gostaria de desejar a todos vocês um 2010 infinitamente superior ao ano de 2009, que as lutar sejam árduas para que o doce sabor da vitória seja sentido de todas as formas e que o amargo sabor da derrota seja ludibriado pelo sentimento de que vocês deram tudo o que poderia dar e mais os 30% da reserva de energia do organismo. Não digo para darem socos em ponta de faca, mas podem passam a mão na lamina só para saber se vale a pena ou não arriscar.
Medo todos tem, mas a coragem é a vontade de superar os medos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Quanto vale a arte para você?




Caros amigos leitores, quanto vale a arte? Uma vez ouvi que a arte não tem preço, mas todos colocamos preço na arte dos outros. Seja uma Monalisa ou um dos quadros de Van Gogh, quanto vale a arte em sua opinião?
Vincent Willem van Gogh
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contatos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, em 17 de Março de 1901. Somente após a sua morte sua obra foi amplamente reconhecida.
Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.

Esse ilustre artista só fora reconhecido após sua morte, nunca soube o valor de sua arte. Essa introdução é só para falar em um artista simples, como muitos outros que assumem o estilo de vida Hippie.

Mas o que são os hippies?
Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 1960 tendo relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos EUA, embora o movimento tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 70. O movimento foi encerrado no Brasil entre os anos de 1982 e 1990, pois o presidente da época não estava aturando o uso excessivo de drogas lícitas e ilícitas, além de provocações verbais com os cidadãos que não eram a favor.
Uma das frases idiomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu à expressão "Ban the Bomb" , a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.

Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietname, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.

No Brasil, em especial na Paraíba, os hippies vivem vendendo artesanato pelas praias, sempre com o mostruário preto, cheio de colares, brincos e demais artesanatos a venda pela cidade. Conheci um hippie muito educado ontem lá na frente da lanchonete do Markão, que me chamou a atenção.

Pernambucano de origem, de família de classe média, recém ingresso na universidade no curso de filosofia, abandonou tudo e saiu em busca da felicidade. Disse que só encontraria a felicidade livre e andando pelo Brasil, conhecendo cada Estado, passando por maus bocados em busca da tal felicidade. Aos poucos ele nos contou a sua história e o quanto sofrera para chegar até ali, mesmo sabendo que, aparentemente, não era grande coisa, mas para ele era o paraíso da felicidade. Depois de quase uma hora de conversa, ele nos mostrou seu trabalho e pediu pra gente colocar preço na sua arte, bicho, é difícil demais colocar preço em arte, principalmente esse tipo de arte, se parar para analisar o trabalho e a criatividade do mesmo, pagaríamos rios de dinheiro, mas estamos sempre ligados em nossos bolsos, a nossa cultura de menosprezar o trabalho do próximo, aquela mania feia de querer diminuir todos os custos pechinchando. Ele colocou preço em uma moeda de 400 réis, em ferro retorcido formando um colar, cobrou R$ 20,00. Mas uma relíquia como aquela valeria até mais nas mãos de um historiador, mas achamos caro e pagamos R$ 15,00 em dois brincos solitários, ainda achando caro, mas pagamos pelo esforço do artista pela garra de não desistir, ali tivemos uma lição de vida, principalmente nessa época do natal. Não vamos nos prendem aos bens materiais Deus é quem fala mais alto dentro de nossos corações, independente de qualquer religião que seja, todas tem uma única coisa em comum, Deus é um ser soberano que tudo sabe.
Para finalizar usarei a modernização do dito popular que diz: Deus escreve certo por linhas tortas.

“DEUS DIGITA CERTO EM TECLADO DESCONFIGURADO”
Eu sou Alberto Pagels, seu amigo Beto, e esse foi mais um pensamento do Simbora Paraíba especial de Natal. Em 2009 ainda terão mais uns 2. Feliz Natal!
PS: Aos erros de português aquela velha tolerância, afinal, são 3 da manhã, estou lesado de sono...