quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Quanto vale a arte para você?




Caros amigos leitores, quanto vale a arte? Uma vez ouvi que a arte não tem preço, mas todos colocamos preço na arte dos outros. Seja uma Monalisa ou um dos quadros de Van Gogh, quanto vale a arte em sua opinião?
Vincent Willem van Gogh
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contatos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, em 17 de Março de 1901. Somente após a sua morte sua obra foi amplamente reconhecida.
Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.

Esse ilustre artista só fora reconhecido após sua morte, nunca soube o valor de sua arte. Essa introdução é só para falar em um artista simples, como muitos outros que assumem o estilo de vida Hippie.

Mas o que são os hippies?
Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 1960 tendo relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos EUA, embora o movimento tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 70. O movimento foi encerrado no Brasil entre os anos de 1982 e 1990, pois o presidente da época não estava aturando o uso excessivo de drogas lícitas e ilícitas, além de provocações verbais com os cidadãos que não eram a favor.
Uma das frases idiomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu à expressão "Ban the Bomb" , a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.

Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietname, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.

No Brasil, em especial na Paraíba, os hippies vivem vendendo artesanato pelas praias, sempre com o mostruário preto, cheio de colares, brincos e demais artesanatos a venda pela cidade. Conheci um hippie muito educado ontem lá na frente da lanchonete do Markão, que me chamou a atenção.

Pernambucano de origem, de família de classe média, recém ingresso na universidade no curso de filosofia, abandonou tudo e saiu em busca da felicidade. Disse que só encontraria a felicidade livre e andando pelo Brasil, conhecendo cada Estado, passando por maus bocados em busca da tal felicidade. Aos poucos ele nos contou a sua história e o quanto sofrera para chegar até ali, mesmo sabendo que, aparentemente, não era grande coisa, mas para ele era o paraíso da felicidade. Depois de quase uma hora de conversa, ele nos mostrou seu trabalho e pediu pra gente colocar preço na sua arte, bicho, é difícil demais colocar preço em arte, principalmente esse tipo de arte, se parar para analisar o trabalho e a criatividade do mesmo, pagaríamos rios de dinheiro, mas estamos sempre ligados em nossos bolsos, a nossa cultura de menosprezar o trabalho do próximo, aquela mania feia de querer diminuir todos os custos pechinchando. Ele colocou preço em uma moeda de 400 réis, em ferro retorcido formando um colar, cobrou R$ 20,00. Mas uma relíquia como aquela valeria até mais nas mãos de um historiador, mas achamos caro e pagamos R$ 15,00 em dois brincos solitários, ainda achando caro, mas pagamos pelo esforço do artista pela garra de não desistir, ali tivemos uma lição de vida, principalmente nessa época do natal. Não vamos nos prendem aos bens materiais Deus é quem fala mais alto dentro de nossos corações, independente de qualquer religião que seja, todas tem uma única coisa em comum, Deus é um ser soberano que tudo sabe.
Para finalizar usarei a modernização do dito popular que diz: Deus escreve certo por linhas tortas.

“DEUS DIGITA CERTO EM TECLADO DESCONFIGURADO”
Eu sou Alberto Pagels, seu amigo Beto, e esse foi mais um pensamento do Simbora Paraíba especial de Natal. Em 2009 ainda terão mais uns 2. Feliz Natal!
PS: Aos erros de português aquela velha tolerância, afinal, são 3 da manhã, estou lesado de sono...

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